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ENERGIA SOLAR

Georreferenciamento de Imóveis Rurais


O georreferenciamento de imóveis rurais consiste no levantamento da propriedade rural obtendo as coordenadas dos vértices, descrevendo seus limites e confrontações, georreferenciados ao sistema geodésico brasileiro, conforme normas do INCRA. Procedimento necessário para regularização do imóvel e certificação junto ao INCRA.  Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973, incluído pela Lei nº 10.267, de 28 de agosto de 2001. 


Sustentabilidade: Preparando a gestão sustentável


Sustentabilidade: Preparando a gestão sustentável

Por José Joaquim Ferreira do Amaral*

A gestão sustentável nas empresas.

A sustentabilidade empresarial deve se basear em três aspectos básicos: o ambiental, o econômico e o social. A primeira variável diz respeito ao uso racional dos recursos naturais e maximização dos impactos ambientais positivos no ciclo de vida dos produtos, desde a extração da matéria-prima até a sua disposição final. Mais ainda, a empresa tem de preocupar-se também com os impactos ambientais positivos e negativos de sua atividade produtiva. O aspecto econômico trata da sustentabilidade dos negócios das empresas, que devem buscar o lucro e a remuneração do capital. Já o terceiro ponto leva em consideração as políticas de responsabilidade social.

Esse tripé é o que deve orientar os gestores das empresas, promovendo a interação com o meio ambiente, a fim de garantir o acesso das futuras gerações aos recursos naturais; com o mercado, para preservar a competitividade e continuidade da empresa; e com seus colaboradores, levando em conta a responsabilidade social. Temos de lembrar, no entanto, que, antes de mais nada, é necessário montar um sistema de gestão, com objetivos claramente estabelecidos. No momento em se incorpora a sustentabilidade dentro da visão e missão da empresa, automaticamente, essas três vertentes devem ser contempladas.

Atualmente, os modelos de gestão à disposição das empresas, que englobam esses três aspectos, são encontrados nas normas ISO 9001(Gestão da Qualidade), ISO 14001 (Gestão do Meio Ambiente), OHSAS, ISO 16001 e ISO 26001 (Gestão da Responsabilidade Social).

Porém, apesar desses modelos de gestão serem bastante complexos e abrangentes, aderir às normas, por si só, não garante a sustentabilidade empresarial. Para que esses sistemas trabalhem de maneira integrada e eficiente é necessário uma diretriz única, que é a governança corporativa.

A governança corporativa é a capacidade das empresas de garantir uma gestão eficiente, estabelecendo padrões organizacionais para enfrentar os desafios internos e externos, com vistas a um bom desempenho financeiro, ambiental e social. Em resumo, significa consolidar as boas práticas de board, formando um conselho de administração competente, com controles externos eficazes (auditoria externa de terceira parte), que cooperem com o CEO a fim de obter uma gestão a mais isenta, transparente e eficiente possível.

Isso significa prevenir a adoção de práticas que podem levar as empresas a conduzir sua linha de atuação baseadas em políticas equivocadas. Exemplos comuns são o da pequena empresa onde o proprietário confunda a pessoa jurídica com a pessoa física juntando as finanças num caixa único. Outro caso comum é o da empresas familiares que, em processos de sucessão, desagregam-se em grupos de acionistas que lutam pelo seu controle. Quando conduzidos por critérios não aderentes à governança corporativa, esses embates entre grupos acabam quebrando a empresa.

A governança corporativa é um conceito complexo, mas prepara as empresas para tratar de maneira integrada as restrições advindas do meio ambiente empresarial, das legislações vigentes em um país, das regras de comércio internacional, mercado financeiro, entre outras variáveis. E isso é necessário, pois, cada vez mais, os governos criam regulamentações sobre produtos, relações de consumo, comércio internacional, relações com o mercado e meio ambiente. Isso sem falar nas crises econômicas, especulação financeira, mudanças nos cenários internacionais, competição com os países emergentes, fatores que podem abalar até as empresas mais sólidas.

Todas essas restrições contribuem para tornar mais difícil a tarefa de gerir as corporações com sustentabilidade, no sentido amplo do termo. O uso de modelos de gestão consagrados e normalizados ajudam o administrador a focar sua atenção nesses pontos críticos, que estão fora do controle da empresa. Com isso, ele consegue ter bases mais sólidas para enfrentar as crises e adversidades, pois conta com uma estruturada bem organizada e capaz de dar respostas eficientes às situações adversas.

Daí a importância da governança corporativa, estruturada nas boas práticas de gestão que geralmente evitam atitudes pouco recomendadas como a confusão entre pessoa física e pessoa jurídica, o nepotismo, conflito de interesses, entre outras. E incentiva a consideração aos acionistas e aos stakeholders, a ética na condução dos negócios e o respeito ao meio ambiente e às pessoas.

*José Joaquim Ferreira do Amaral é vice-presidente da Fundação Vanzolini ( formada por professores do Departamento de Engenharia de Produção POLI/USP)

(Envolverde/Pauta Social)

Especialista chama a atenção para risco de falta de água


07/06/2010 - 09h06
Especialista chama a atenção para risco de falta de água

Por Redação da Pauta Social


Alerta é da H2C consultoria em uso racional da água.

Embora o Brasil seja o primeiro país em disponibilidade de água doce do mundo, a poluição e o uso inadequado comprometem o recurso em várias regiões do país. Com a proximidade dos três maiores eventos esportivos do mundo (Jogos Militares 2011, Copa do Mundo 2014 e Olimpíada 2016) e a visibilidade que o Brasil terá na mídia internacional, é hora da questão ambiental entrar na ordem do dia.

Para o especialista em uso racional da água, Paulo Costa, diretor da empresa H2C, o Brasil precisa alcançar um padrão sustentável de consumo da água. Atualmente, o índice per capita é de 200 litros de água/dia em determinadas regiões, ou duas vezes mais do que o observado em Portugal, Bélgica, Alemanha e Republica Tcheca, que se destacam entre os mais responsáveis em relação ao uso do recurso.

“Como justificar que o país que detém 13% doce do mundo não possui políticas ambientais consistentes para o tema e pode vivenciar racionamento de água durante os maiores eventos esportivos do planeta”, questiona Paulo. Ele complementa: “Devemos lembrar que a Copa e a Olimpíada ocorrem em meses de estiagem (junho e julho), o que gera preocupação a mais sobre possíveis problemas de abastecimento nos períodos dos eventos”.

Para chamar a atenção para essas e outras questões relacionadas à água, a H2C promoveu no Dia Mundial do Meio Ambiente, 5, uma barqueata na Represa Billings, maior reservatório da Região Metropolitana de São Paulo. A ação aconteceu uma semana antes do início da Copa do Mundo da África do Sul, justamente para lembrar que o Brasil deve se preparar também na área ambiental para receber esses três grandes eventos esportivos.

A baqueata teve como condutores os jovens velejadores da ONG Vento em Popa. A instituição desenvolve, desde 2005, trabalhos com moradores da península do Cocaia, na Billings, situada na região do Grajaú, uma das mais pobres da zona sul paulistana.

Construídos pelos próprios velejadores, os barcos trazem nas velas mensagens com os dez mandamentos para uma Copa Verde no Brasil. Por exemplo: Vire o jogo, utilize a água da chuva; A regra é clara: fecha a torneira na hora de escovar os dentes; Não prorrogue o tempo do seu banho.

Além dos jovens velejadores, participaram da regata ecológica estudantes de escolas públicas, com idades de 7 a 11 anos. Para essas crianças, foi programado um tour pela Billings em uma escuna: ao longo do passeio, monitores especializados mostraram alguns dos problemas (desmatamento, ocupação irregular, lançamento clandestino de esgotos, assoreamento, lixo) que causam a deterioração da represa a formas de resolvê-los.A H2C é uma consultoria especializada em uso racional da água. Ao todo, já realizou mais de mil projetos, que proporcionaram economia do recurso de até 67% em empresas brasileiras e multinacionais, como a construtora Hochtief, bancos Itaú, Unibanco e Real, Sodexho (catering), hospital Albert Einstein, condomínios residenciais e comerciais, entre outros.


(Envolverde/Pauta Social)

Consumo consciente


11/06/2010 - 05h06
Consumo consciente

Por Redação Ideia Socioambiental


Pesquisa Global mostra que brasileiro planeja gastar mais com produtos verdes.

Imagine saber o que 9.000 consumidores da Austrália, Estados Unidos, Reino Unido, China, Brasil, Índia, Alemanha e França pensam sobre empresas verdes? Para descobrir essas e outras informações valiosas a Penn, Schoen & Berland Associates (PSB), com participação das agências da WPP (NASDAQ: WPPGY), Landor Associates e Cohn & Wolfe (representada no Brasil pela G&A Comunicação Empresarial) e a consultoria independente, Esty Environmental Partnersum, conduziram a pesquisa ImagePower Green Brands pelo quinto ano consecutivo.

Com uma amostra muito maior que nos anos anteriores, o estudo investigou como os consumidores percebem e se comportam em relação às iniciativas verdes das empresas de diversos segmentos. A pesquisa traz informações relevantes para o mercado e para empresas que desejam fazer negócios em algum dos países participantes.

Os resultados apontam que o meio ambiente é a principal preocupação de brasileiros e indianos, enquanto que nos demais países, a economia é o tema de maior relevância no momento. Entre os brasileiros, 60% consideram as mudanças do clima e o desflorestamento as questões mais importantes. O Brasil ainda está entre os países que se consideram na direção errada em relação à forma de lidar com meio ambiente. Neste grupo também estão França, Índia e Alemanha.

A grande surpresa deste ano é que, apesar de a maioria das nações acharem que produtos verdes custam mais que os outros, brasileiros e indianos consideram que o maior empecilho para a compra destes produtos é a falta de opções. Neste sentido, somente China, Índia e Brasil apresentaram números significativos: 82% dos chineses, 81% de indianos e 73% dos brasileiros dizem que gastarão mais consumindo produtos ecologicamente corretos. Outro dado interessante é que 83% dos brasileiros, juntamente com grande parte das nações, acreditam que as empresas usam muitos materiais para embalagem e outros 70% planejam comprar produtos que possam ser reciclados e reutilizados.

“Os dados da pesquisa de 2010 apontam que, mesmo preocupados com a situação econômica de seus países, os consumidores estão conscientes sobre a importância de cobrar das empresas mais ações e produtos ecologicamente corretos”, afirma Heloísa Picos, Vice-Presidente da Gaspar & Associados. “Além disso, os dados do Brasil mostram uma grande oportunidade para os fabricantes de linhas ecologicamente responsáveis, pois a população quer consumir mais produtos verdes, mas o preço e a falta de oferta ainda dificultam este processo”, complementa Picos.

Imagem e Produtos

Quando a pesquisa aborda a questão da escolha das marcas, quase 95% dos brasileiros dizem que para eles é importante ou muito importante comprar produtos de uma empresa “verde”. A maioria dos consumidores dos oito países concordou que para uma companhia ser vista como ambientalmente responsável elas devem primeiramente reduzir a quantidade de substâncias tóxicas ou perigosas em seus produtos e na fabricação, terem processos de reciclagem e conservação da água. Mais de 80% dos brasileiros ainda afirmam que as empresas deveriam reciclar seus produtos.

Comunicação

A pesquisa explorou também o aspecto da comunicação das iniciativas verdes e constatou que a televisão e a internet são as principais fontes de informação sobre o meio ambiente. No Brasil não é diferente: os consumidores são mais influenciados por reportagens do que por certificações e experiências prévias, assim como nos demais países. “A Internet está sendo parte da formação da opinião dos brasileiros, porém a imprensa ainda é muito influente no processo de escolha dos consumidores, principalmente no quesito sustentabilidade, um tema freqüente nos dias de hoje”, finaliza a Vice-Presidente da Gaspar & Associados. Os respondentes foram convidados a listar as marcas que mais possuem ações verdes. Abaixo, encontram-se as dez primeiras marcas listadas no Brasil:

Ranking Empresa

1 Natura

2 O Boticário

3 Ipê

4 Guaraná Antarctica

5 Nestlé

6 Petrobras

7 Unilever

8 Johnson & Johnson

9 Pão de Açúcar

10 Nivea


(Envolverde/Idéia Socioambiental)

Comida: É sustentável? De onde veio e como foi feita? É saudável?


11/06/2010 - 06h06
Comida: É sustentável? De onde veio e como foi feita? É saudável?

Por Redação Akatu


Ao lado de preço e qualidade, serão as perguntas do consumidor do século 21.

Quais seus critérios de escolha no consumo de alimentos? E quais os critérios que serão mais incorporados pelos consumidores neste século 21 e, consequentemente, por produtos e empresas?

Preço, qualidade e marca ainda respondem à primeira questão, mas, como resposta da segunda despontam sustentabilidade, valor de origem e saudabilidade. Valores cuja importância tende a crescer a cada ano deste século de mudanças na sociedade mundial, transformações demográficas profundas, alterações no mundo do trabalho, preocupação crescente com a saúde e aquecimento global.

Mais: a responsabilização individual pelo consumo também tende a aumentar ao mesmo tempo em que o Estado tende a regular ainda mais o mercado de alimentos, o que pode tornar menos flexível a vida cotidiana e mesa sobretudo de nossos filhos e netos.

O diagnóstico é da antropóloga Lívia Barbosa, diretora de pesquisa do Centro de Altos Estudos da Propaganda e Marketing da Escola Superior de Propaganda e Marketing (CAEPM/ESPM), doutora em antropologia social e integrante do Conselho Acadêmico do Instituto Akatu.

Lívia participou do painel de abertura do 1º Seminário "Tendências do Consumo Contemporâneo", promovido pelo CAEPM/ESPM em parceria com a Toledo e Associados e Enzo Donna Food Service, nos dias 8 e 9 de junho.

“A responsabilidade individual estará em alta, o que pode alterar até nossa relação com planos de saúde, que podem criar dificuldades na cobertura de doenças de origem alimentar, como obesidade e cardiovasculares. Também o Estado tende a regular mais fortemente o dia a dia, tanto do produtor e do distribuidor como do consumidor”, disse a antropóloga na palestra “O prato nosso de cada dia: tensões e inovações no comer contemporâneo”.

Enzo Donna, diretor da ECD Consultoria, especializada em food service, e coordenador dos Distribuidores Especializados em Food Service (Diefs), dividiu o painel com Lívia e apresentou a palestra “Tendências na alimentação fora de casa e no Food Service”.

Ele apontou que o setor dos serviços de alimentação (hotéis, bares, restaurantes, deliveries, lanchonetes, fast foods) é um dos mercados com maior potencial de crescimento no país e hoje já movimenta um negócio de R$ 443 milhões por dia, quase R$ 162 bilhões por ano.

Segundo Donna, os estabelecimentos do setor têm procurado se adaptar aos imperativos da sustentabilidade e têm investido em embalagens recicláveis e biodegradáveis, de menor volume e com rótulos mais informativos para o consumidor. Este, por sua vez, pode acelerar esse processo de inovação optando por empresas mais comprometidas com a saudabilidade, a origem, a qualidade e os processos sustentáveis de produção, transformação e distribuição dos alimentos no momento do consumo e o descarte adequado das sobras eventuais e das embalagens.

“As pessoas tendem a comer cada vez mais fora de casa. Cozinhar em casa será mais um ato social e menos uma atividade cotidiana. E os serviços, em geral, têm oferecido mais variedade de sabores, com redução de desperdício”, disse Donna.

A gente não quer só comida
Lívia discorreu sobre a divisão que faz em saudabilidade funcional e saudabilidade holística dos alimentos. Na primeira os consumidores valorizam o lado saudável contido nos elementos constitutivos da alimentação. “É a ênfase no alimento não na comida”, define Lívia. Uma abordagem impulsionada sobretudo pelo aumento da longevidade, das doenças cardiovasculares e da “globesidade” (o aumento global do número de obesos).

Na saudabilidade holística, “somos o que comemos”, destaca-se a relevância e a interdependência da comida, com destaque para a preocupação ambiental e a produção da agricultura familiar e agricultura orgânica.

Segundo a antropóloga, o mercado de orgânicos cresceu 200% nos últimos anos, mas o Brasil, os demais emergentes e o mundo pobre ainda engatinham nesse negócio. EUA, Canadá, Japão e Europa concentram 97% do consumo mundial de orgânicos. “Na Alemanha, 80% da ‘baby food’ é orgânica.”

A origem dos alimentos será cada vez mais valorizada, seja por fruição do sabor do alimentos, por política e ética de sustentabilidade e comércio justo ou por preocupação com rastreabilidade.


A comida engole a sala
Como antropóloga, Lívia destacou que a tendência da mesa do século 21 também leva a uma ressignificação e estetização da cozinha. “A nova cozinha surge como espaço de lazer, com novos donos: os homens, que entram ‘armados’ para o espetáculo.”

O design e a tecnologia invadem pias, fornos e fogões; há uma diluição da separação entre sala e cozinha, que passa a ser o ambiente principal da casa. “O convidado não chega mais só para jantar, mas para ‘assistir’ à preparação.”

No 1º Seminário "Tendências do Consumo Contemporâneo", foram discutidas também “As transformações no Morar”, “Tendências no Agronegócio, na Gastronomia e nas Embalagens” e “Tendências do Consumo com o Uso das Novas Mídias”.


(Envolverde/Instituto Akatu)

Dano incalculável


Por Redação Greenpeace


Óleo não para de vazar no Golfo do México e deixa governo americano incapaz de medir o alcance e o impacto do acidente. Greenpeace cobra moratória de exploração em alto mar.


Doze dias depois do início de um derramamento de óleo no Golfo do México que não dá sinais de arrefecimento, o governo americano sinalizou claramente que não faz a menor ideia sobre qual é a extensão do acidente. Não há posição oficial sobre o tamanho da mancha, a proporção do vazamento, nem os meios mais eficazes de estancá-lo. O comandante da Guarda Costeira Thad Allen em entrevista à rede de televisão CNN, reconheceu que a impossibilidade de mensurar o problema só o torna mais complexo.

Apesar das dúvidas, há pelo menos uma certeza. O acidente com a plataforma de petróleo da British Petroleum no Golfo do México é grande e suas consequências provevelmente serão devastadoras para a biodiversidade e para as economias de estados americanos em cujos litorais o óleo começa a chegar . O presidente Barack Obama, depois de visitar a região, qualificou o derramamento como “potencialmente sem precedentes”. O Greenpeace pediu o fim da exploração de petróleo em alto mar.

Passados mais dois dias de vazamento, as estimativas são de que a mancha teria mais que triplicado de quantidade - de 3 mil quilômetros quadrados no fim da sexta-feira, dia 30, a quase 10 mil quilômetros quadrados, de acordo com imagens de satélites europeus. Dependendo de ventos e maré, o óleo rumará em direção à costa do Alabama e da Flórida .

O acidente acontece um mês depois de Obama ter dado aval para a expansão de projetos de exploração em alto mar, com a justificativa de que as plataformas hoje estariam seguras e não causariam vazamentos. Os projetos estão agora suspensos, aguardando o fim das investigações sobre as causas do desastre.

“Á pergunta sobre se o que está sendo feito é suficiente, a resposta é que não há ‘suficiente’. Tudo está fora do controle. Não podemos remediar este acidente, apenas evitar que outros ocorram”, afirmou Mark Floegel, Diretor de Pesquisa do Greenpeace. “Precisamos que o presidente Obama tome posturas mais radicais para evitar que novos desastres aconteçam. O anúncio de que as operações ficarão suspensas é pouco. Queremos uma moratória completa de exploração de petróleo em alto mar nos Estados Unidos”, disse Mark.


(Envolverde/Greenpeace)

Brasil ocupa 2º lugar no cultivo de transgênicos no mundo




O Brasil ultrapassou a Argentina e se tornou o segundo maior produtor mundial de transgênicos, "perdendo" apenas para os Estados Unidos. Segundo o ranking anual do Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA, na sigla em inglês), divulgado nesta terça-feira (23/2), o país cultivou 21,4 milhões de hectares de grãos geneticamente modificados em 2009, um crescimento de 35,4% e de 5,6 milhões de hectares em área plantada em relação a 2008.

Segundo o estudo, é a maior expansão entre os 25 países produtores de transgênicos. O crescimento da lavoura de transgênicos foi encabeçado pelo milho Bt (resistente a insetos), cujo cultivo pelos agricultores teve início em 2008. No ano passado, o Brasil plantou 5 milhões de hectares do milho geneticamente modificado, sendo que a expansão da área cultivada foi de 3,7 milhões de hectares - 400% a mais que em 2008.

Além do milho, o Brasil cultivou no ano passado 16,2 milhões de hectares de soja geneticamente modificada e 145 mil hectares de algodão com essas características. Juntas, as três lavouras representam 16% dos 134 milhões de hectares cultivados com transgênicos em todo o mundo.


(Envolverde/Adital)

Ambiente: Uma nova oportunidade


Por Marcela Valente


Nusa Dua, Indonésia, 25/2/2010 – Dois meses depois da fracassada conferência sobre mudança climática em Copenhague, a comunidade internacional se reúne na Ilha de Bali, na Indonésia, para discutir sobre biodiversidade e ecossistemas, promover a economia ecológica e avançar em reformas institucionais. Representantes de mais de 130 países, em sua maioria ministros do Meio Ambiente, abriram ontem a XI Sessão Especial do Conselho de Administração do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e Fórum Ambiental Mundial em Nível Ministerial, para analisar as mudanças institucionais necessárias para facilitar acordos e alcançar mais efetividade diante dos desafios da agenda ambiental.

O Fórum e o Conselho estarão reunidos até amanhã no centro turístico de Nusa Dua, onde também foi convocada uma sessão simultânea e extraordinária da Conferência das Partes dos três convênios que regulam o manejo de químicos perigosos. A conferência simultânea, prévia ao fórum ministerial, terminou ontem com um acordo das secretarias dos convênios de Estocolmo, Basiléia e Roterdã para trabalhar de forma coordenada em nível internacional, regional e nacional. Para o Pnuma, foi um modelo de sinergia que deve ser seguido por todo o sistema.

Na abertura do Fórum o ministro do Meio Ambiente da Sérvia, Oliver Dulic, que atuou como presidente do Conselho, disse que a reunião “permitirá que se enfrente os desafios e a preparação para a Conferência de Desenvolvimento Sustentável de 2012, no Rio de Janeiro”. Essa cúpula, conhecida como Rio+20, em referência aos 20 anos do primeiro encontro no Brasil, deverá ser o ponto de chegada para o processo de reformas. “A janela da oportunidade se fecha”, disse aos ministros o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, em carta lida na abertura da sessão. Dulic, por sua vez, apelou para que “todos sejamos flexíveis, construtivos e apresentemos ideias inovadoras com resultados concretos que respondam às demandas dos cidadãos”.

O presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, que participou como anfitrião da abertura do encontro, pediu aos ministros que dessem “um grande mandato ao Pnuma e aos fundos para sua realização. Temos de chegar ao Rio com uma ONU mais coerente, mais forte e efetiva”, afirmou. Antes do encontro de ministros, também houve o Fórum da Sociedade Civil, que convocou representantes de organizações de todas as regiões e de grupos como acadêmicos, científicos, camponeses, empresariais, sindicatos, organizações ambientais, de mulheres, de indígenas, entre outros.

As organizações intercambiaram propostas e conseguiram o documento comum com iniciativas que levaram ao Conselho. “É um grande acordo, é a primeira vez em muito tempo que conseguimos isso”, disse à IPS a argentina Cecilia Iglesias, da Rede Ambiental e representante do grupo regional latino-americano. O fórum social expressou sua preocupação com as barreiras que travam sua participação, como falta de fundos ou o acesso tardio aos documentos discutidos pelos ministros. “Para poder incidir de verdade, não basta assistir ou participar de uma cúpula, é necessário discutir a agenda antes, e depois fazer o acompanhamento”, reclamou Iglesias.

Também pediram participação mais ativa na discussão sobre economia ecológica, conservação da biodiversidade e políticas de manejo dos ecossistemas, e reclamaram maior envolvimento nos preparativos da Rio+20 para garantirem que suas vozes sejam ouvidas. A economia ecológica é uma iniciativa do Pnuma para avançar rumo a um modelo de produção menos dependente dos combustíveis fósseis e mais vinculado às energias renováveis, com boas práticas no manejo da terra e maior valorização do “capital natural”.

O economista indiano Pavan Sukhdev, que lidera o projeto de Economia Ecológica do Pnuma, explicou à IPS que capital natural não é apenas recursos para a produção. “É uma fonte de serviços proporcionados pelos ecossistemas limpando o ar ou regulando a água para evitar secas e inundações”, afirmou. A iniciativa foi lançada pelo Pnuma em 2008, em resposta à crise financeira internacional e está baseada na premissa de que os investimentos ambientais geram novos empregos e permitem alcançar múltiplos objetivos relacionados com a mudança climática e a preservação da biodiversidade. Os presentes em Bali analisarão os princípios desta nova economia, com vistas a incluir este modelo como novo paradigma de desenvolvimento na cúpula Rio+20.



(IPS/Envolverde)

Novas tecnologias podem virar o jogo da energia limpa

Escrito por DCOM
Ter, 20 de Outubro de 2009 01:17
Tradução do artigo de Michael Totty, The Wall Street Journal, de San Francisco

É um objetivo muito difícil: nas próximas décadas o mundo terá que se libertar da sua dependência dos combustíveis fósseis e reduzir bem os gases de efeito estufa. As tecnologias atuais só podem nos levar até certo ponto; são necessários avanços revolucionários Eis um resumo de quatro tecnologias que, se derem certo, podem mudar radicalmente o cenário energético mundial Nada garante o sucesso, é claro. Essas tecnologias apresentam difíceis desafios de engenharia e algumas exigem grandes saltos científicos.

E as inovações têm que ser implementadas a um custo que não torne a energia muito mais cara. Se der para conseguir tudo isso, qualquer uma destas tecnologias pode virar o jogo. Energia solar baseada no espaço Há mais de três décadas, visionários já imaginam captar a energia solar onde o sol sempre brilha - no espaço. Se desse para colocar painéis solares gigantes em órbita em torno da Terra, e enviar para a Terra até mesmo uma fração da energia disponível, eles poderiam abastecer qualquer lugar do planeta, ininterruptamente. Essa tecnologia pode parecer ficção científica, mas é simples: painéis solares em órbita, a cerca de 35.000 quilômetros da Terra, enviam energia sob a forma de microondas para o solo, onde ela é transformada em eletricidade e conectada à rede elétrica. (Esses raios de baixa potência são considerados seguros.) Uma estação receptora em terra, com 1.600 metros de diâmetro, poderia produzir cerca de 1.000 megawatts - o suficiente para alimentar cerca de 1.000 residências nos Estados Unidos O custo de enviar esses coletores solares ao espaço é o maior obstáculo; assim, é necessário projetar um sistema leve o bastante para exigir apenas alguns lançamentos.

Um punhado de países e empresas tenciona implementar a energia solar baseada no espaço dentro de cerca de dez anos. Baterias melhores para veículos Carros elétricos podem reduzir radicalmente o uso do petróleo e ajudar na despoluição do ar (se a energia elétrica adotar combustíveis de baixa emissão de carbono, como o vento ou a energia nuclear). Mas é necessário haver baterias melhores. As baterias de íon de lítio, comuns nos laptops, são as favoritas para os veículos elétricos e híbridos do tipo "plug in", que podem ser carregados numa tomada comum. Elas têm mais potência do que as baterias comuns, mas são caras e ainda não conseguem muita quilometragem por carga; o Chevy Volt, híbrido plug-in da GM que chega ao mercado no próximo ano, pode rodar cerca de 65 quilômetros só com a bateria. O ideal é que o carro elétrico alcance perto de 650 quilômetros por carga. Embora as melhorias sejam possíveis, o potencial das baterias de íon de lítio é limitado.

Uma alternativa, a bateria de lítio e ar, promete um desempenho dez vezes superior às de íon de lítio e poderia gerar a mesma quantidade de energia que a gasolina em relação ao seu peso. Como a bateria de lítio-ar suga oxigênio do ar para se carregar, ela pode ser menor e mais leve. Há um punhado de laboratórios trabalhando nessa tecnologia, mas os cientistas crêem que sem uma descoberta revolucionária, ainda podem se passar dez anos até a comercialização. Armazenamento de eletricidade Todo mundo está torcendo pelo sucesso da energia eólica e solar. Mas para o vento e o sol fazerem diferença, eles precisam de melhor armazenamento. Uma maneira em estudo utiliza a energia produzida quando o vento está soprando para comprimir o ar em câmeras subterrâneas; o ar então vai para turbinas movidas a gás, fazendo-as funcionar com mais eficiência. Um dos obstáculos: encontrar grandes cavernas utilizáveis. Ou então, baterias gigantes podem armazenar a energia do vento, mas algumas tecnologias já existentes são caras, e outras não são eficientes. Embora novos materiais para melhorar o desempenho estejam em estudo, grandes saltos tecnológicos não são prováveis. A tecnologia de íon de lítio pode ser a mais promissora para o armazenamento na rede elétrica, onde não enfrenta tantas limitações como nas baterias para carros.

À medida que o desempenho melhora e os preços baixam, as elétricas poderiam distribuir baterias de íon de lítio na periferia da rede elétrica, mais perto dos consumidores. Ali poderiam armazenar o excesso de potência gerado pelas fontes renováveis e ajudar a compensar as pequenas flutuações de potência, reduzindo a necessidade de usinas de reserva movidas a combustíveis fósseis. Biocombustíveis do futuro Uma maneira de acabar com a dependência do petróleo é utilizar fontes renováveis de combustível para o transporte. Isso significa uma nova geração de biocombustíveis feitos a partir de fontes não-alimentícias. Os pesquisadores estão projetando novas maneiras de transformar restos de madeira e de várias colheitas, lixo e plantas não-comestíveis em combustíveis de preço competitivo. Porém a maior promessa vem das algas. As algas crescem depressa, consomem dióxido de carbono e podem gerar mais de 19.000 litros anuais por 4.000 m2 de biocombustível, comparados com 1.320 litros anuais provindos do etanol de milho. O combustível baseado em algas pode ser acrescentado diretamente aos sistemas já existentes de refino e distribuição; em tese, os EUA poderiam produzir o suficiente para atender a toda a necessidade de transporte do país. Mas ainda é cedo. Dezenas de empresas já iniciaram projetos pilotos e produção em pequena escala. Mas produzir biocombustíveis de algas em quantidade significa encontrar fontes garantidas de água e nutrientes a preço acessível, controlar os agentes patogênicos capazes de reduzir a produção e desenvolver e cultivar as cepas de algas mais produtivas.

Fonte: Jornal Valor Econômico